A Cooperativa Pioneira de Eletrificação (COOPERA) realizou no último domingo, dia 02, a transferência da conexão de todo o seu sistema de distribuição de energia elétrica das redes da Celesc para a Subestação FHA de propriedade da IESUL e que pertence à Rede Básica – RB, localizada na comunidade de Santa Rosa, em Forquilhinha.
O gerente geral, Rogério Feller, explica que o procedimento se tornou necessário devido à busca constante da COOPERA por uma prestação de serviços com um nível de confiabilidade e qualidade superiores, e uma tarifa justa a todos os seus cooperados. “Em razão de a Rede Básica ser o primeiro nível do Sistema Interligado Nacional (SIN) os indicadores de continuidade são muito superiores ao do sistema de distribuição de qualquer distribuidora a qual pudéssemos estar conectados, e a confiabilidade também se eleva muito, fazendo com que a vantagem seja enorme em relação à conexão ao sistema de distribuição da Celesc, ao qual estávamos conectados”, observa.
Segundo Feller, o efeito financeiro a ser percebido pelos cooperados será gradativo. “Por estarmos diretamente conectados à RB, retiramos todo o sistema de distribuição da Celesc do caminho entre a fonte de suprimento e o sistema da COOPERA, por isso passamos a não pagar pelo Uso do Sistema de Distribuição – USD à Celesc, pagando agora pelo Uso do Sistema de Transmissão – UST ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, cujas tarifas são bem menores” garantiu.
Para o Presidente da COOPERA, Carlos Alberto Arns (Cali), esse avanço no sistema elétrico da cooperativa significa mais qualidade e preço justo. “Teremos uma redução nos custos de suprimento de energia elétrica ao nosso sistema de distribuição, que será sentido por todos os nossos cooperados em forma de redução nas tarifas para o próximo reajuste anual a ser calculado pela ANEEL em setembro de 2015”, adianta. Cali ressalta que, “as ações da COOPERA, aprovadas pelo Conselho de Administração, realizadas nos últimos anos ratificam o compromisso com os cooperados da busca incessante de alternativas para atingirmos um nível de excelência na gestão da distribuição de energia, cobrando por estes serviços um preço justo, ou ainda, com a menor tarifa possível”.
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