Educar: a principal forma de modificar o mundo e transformar vidas
Comemorado no próximo sábado, 15, Dia do Professor dá destaque aos profissionais que se dedicam diariamente para compartilhar conhecimento com os alunos
Base de tudo, a educação é considerada uma das profissões mais importantes da sociedade. Quem atua ensinando os demais compartilha muito mais do que apenas informação, pois também auxilia no desenvolvimento intelectual e pessoal de cada aluno.
Comemorado no próximo sábado, 15, o Dia do Professor evidencia a importância daqueles que se dedicam diariamente para transformar, por meio do conhecimento, a vida de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
A paixão por lecionar pode vir de diferentes formas. Para o professor Marcelo Pastafiglia, tudo começou quando ainda morava em Buenos Aires, na Argentina. Em sua adolescência, durante as férias de verão, ministrou aulas de atividades desportivas para as crianças que frequentavam os clubes. “Eu fui convidado para auxiliar e, desde então, continuei nesse caminho. Com certeza fui muito influenciado pelos meus próprios professores, e não me arrependo de ter escolhido essa profissão”, destaca.
Resgate das raízes
Lecionando aulas de italiano e espanhol no Integra Coopera – o espaço comunitário colaborativo da Coopera em Forquilhinha (SC) –, Pastafiglia consegue fazer com que as pessoas entendam mais sobre suas raízes. “Buscamos ensinar além da gramática. Nas aulas, estudamos e resgatamos a cultura. Dessa forma, entendemos os nomes, as músicas e, até mesmo, as expressões que utilizamos no dia a dia”, afirma o professor.
Com vontade de se conectar com a origem de sua família materna e paterna, o estudante e estagiário Gustavo Dal Toé, de 22 anos, iniciou as aulas no começo deste ano. “Sempre tive vontade de conversar com meus avós na língua materna deles e essa foi uma grande oportunidade. Como minha turma era muito unida, facilitou ainda mais o processo. Lembro que na primeira aula que fiz mandei mensagem para o professor falando que tinha gostado muito”, conta.
Após encerrar os primeiros seis meses de aulas de italiano, Dal Toé frequentou um trimestre de espanhol. “Essa foi a maneira que encontrei de levar meu pai comigo e fazermos algo juntos. Por conta da faculdade, eu não consegui dar continuidade, mas ele terminou o módulo. Além disso, sempre fomos bem acolhidos pelo professor e por toda equipe do Integra Coopera, então ir aos encontros era uma tarefa fácil”, relembra.